sábado, 15 de setembro de 2012

Medieval


A cerveja Medieval foi uma grata surpresa para mim. Minha história com ela, teve início quando em uma conversa descontraída com o nobre amigo Enéas Douetts surgiu o nome de uma cerveja de trigo mineira chamada Bäcker, por não conhecê-la, ao chegar em casa fui buscar algumas informações.

Na busca por informações descobri no site da cervejaria Bäcker, entre outras, a Medieval. Desde então alguns amigos comentaram comigo sobre esta mística cerveja. E para minha alegria o supra o amigo Enéas Douetts voltando de Minas Gerais me presenteou com duas cervejas, a Medieval e a Bäcker de trigo (que falarei em um post futuro).

A cervejaria Bäcker fundada em 1999 foi à primeira cervejaria artesanal de Minas Gerais, que assim como muitas cervejas artesanais brasileiras, é uma empresa familiar, localizada no Bairro Olhos d’Água, próximo a Serra do Curral, um dos mais belos e charmosos cartão Postal de Belo Horizonte.


A Medieval além de ser excelente, possui um ritual por conta de sua tampa selada com cera vermelha, que aumenta ainda mais a curiosidade dos admiradores desta cerveja. O ritual que me refiro é o seguinte: A cerveja Medieval vem selada com uma cera vermelha, então antes de abrir, é preciso com uma vela romper o lacre fazendo derreter a cera vermelha aparecendo um símbolo medieval na tampinha. O interessante, é que cada Medieval possui símbolos distintos, sendo assim um prato cheio para os colecionadores. É claro que é possível com um abridor, pular essa parte do ritual, todavia, concordo com outros admiradores da Medieval que não custa nada entrar no clima e fazer o ritual. O símbolo da minha tampinha não sei o que significa, depois irei pesquisar para saber seu significado.

A cerveja Medieval é uma Belgian Blond Ale com 6,7% de teor alcoólico, com coloração amarelo-alaranjado, sua espuma tem média formação e persistência, ficando no final restrito a borda do copo. Em seu aroma é possível detecta laranja (principalmente no início, depois enfraquece um pouco), e um leve melado de caramelo, além do floral do lúpulo. Já no sabor percebe-se um leve doce do malte tostado, um pouco de laranja, o amargor e o álcool só são lembrados no final.

Para uma boa degustação a medieval tem que ser servida à 4 a 8ºC no copo Tulipa, Trapista e Cálice, junto com patês, acarajé, queijo prato, brie/camembert, roquefort, gorgonzola, pato, codorna, peru, chester, massa ao molho de tomate ou branco, carneiro, rosbife, comida chinesa, risoto, bacalhau, caranguejo, caviar, atum, salmão, peixe frito lagosta, lula e as sobremesas petit gateau e torta de chocolate.

4 comentários:

  1. Ainda não bebi essa Medieval, mas achei interessante esse ritual da tampinha.

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    1. Mestre Breno,
      Tbm achei bem interessante o ritual. E digo mais, além de ser uma grande jogada de mestre, a Medieval é muito boa, recomendo.
      Abraço

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  2. Fiquei muito lisonjeado com o comentário supra do meu amigo Ivo, que como um grande apreciador, não poderia deixar de presenteá-lo com a Medieval, e com a Bäcker, ambas de Minas Gerais. Até então, não tive o prazer ainda de provar a Medieval, haja vista que em conversa minha com Ivo, surgiu o comentário, desta forma, não poderia eu deixar de presenteá-lo. E desde já, parabenizo pelo blog que de fato é muito interessante, principalmente para quem tem dúvidas relativas ao sabor, e até mesmo sua história. Sendo Ivo um grande apreciador, tão quanto conhecedor é que aprendo um pouco sobre os variados tipos, tão quanto o seu surgimento.

    Um Abraço!

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    1. Mestre Enéas,
      Obrigado pelas palavras de incentivo. a intenção do MESA DE BAR com Ivo Medeiros é justamente essa, divulgar um pouco desse fasto mundo da cerveja. Tentar mostrar que cerveja é mais do que uma Skol, Brahma e Schin.
      Assim que degustar a Backer de Trigo irei posta-la por aqui. Aguarde...
      Forte Abraço

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