sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Noite de degustação


No último sábado participei de uma agradabilíssima noite de degustação orientada na casa de um amigo. Muito bem organizado a noite foi regada com boa música, boas conversas e excelentes cervejas. O clube foi formado por Danilo, Eric, Eu, Ricardo, Tiago Grisi e Tiago Saldanha.
  

Com dois dias de antecedência cada participante recebeu uma apostila contendo informações sobre as 7 cervejas que seriam degustadas na noite além de conter a ordem da degustação.

Na degustação, passamos pelas principais escolas cervejeiras do mundo. Começamos pela escola tcheca, depois fomos para a alemã, indo adiante pela inglesa, visitamos ainda a escola italiana com um toque americana, passamos um tempo na, que é a minha favorita, escola belga e finalizamos essa degustação em volta do mundo na Holanda.

O mais legal da noite é que passamos por várias escolas cervejeiras diferentes e dessa forma podíamos perceber a diferença delas entre si. Não foi só beber 7 cervejas diferentes. Afinal já teve noites em que degustei a mesma quantidade ou mais de cervejas. Nessa degustação orientada, a gente acaba conhecendo e diferenciando na mesma hora os estilos e os gostos de cada país, além do feedback ser automático, já que a medida que íamos bebendo uma nova cerveja, a gente já identificava as diferenças e debatíamos sobre elas.

As cervejas escolhidas foram:

Czechvar
País: República Tcheca
Estilo: Bohemian Pilsener
Abv: 5%

Weihenstephaner Hefe Weissbier
País: Alemanha
Estilo: Weizen/Weissbier
Abv: 5,4%

 Fuller’s Esb Ale
País: Inglaterra
Estilo: English Pale Ale
Abv: 5,9%

Super Arrogant Baladin e Stone (1 garrafa para 2 participantes)
País: Itália (feita em parceria com uma cerveja americana)
Estilo: Belgian Golden Strong Ale
Abv: 8%

Westmalle Tripel
País: Bélgica
Estilo: Belgian Tripel
Abv: 9,5%

St. Bernardus ABT 12 (1 garrafa para 2 participantes)
País: Bélgica
Estilo: Belgian Dark Strong Ale
Abv: 10,5%

De Molen Hel & Verdoemenis (1 garrafa para 2 participantes)
País: Holanda
Estilo: Russian Imperial Stout
Abv: 10,2%

Para harmonizar teve patola de caranguejo, presunto de Parma, salame italiano, queijos, torradas e patês que harmonizavam perfeitamente com os estilos a serem degustado durante toda a noite.

Espero que tenhamos mais noites dessas futuramente, beber uma boa cerveja é muito bom, todavia beber uma boa cerveja com amigos é melhor ainda.


Nunca é demais lembrar, se for dirigir não beba.

6 comentários:

  1. Parabéns cara! Realmente inspirador... Sempre gostei de cozinhar bebendo uma boa cerveja e uma reunião dessas é fantastica

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    1. Mestre César,
      Realmente reunir boa cerveja, bons amigos e boa comida é espetacular.
      Abraço

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  2. Realmente fazer uma noite de degustação com amigos é muito interessante. Uma vez fiz com uns amigos, mas não foi igual a sua não, a que participei as cervejas eram todas do mesmo estilo (Ipa) só mudamos os rótulos. Eram 3 brasileiras e 2 inglesas.

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    1. Mestre Luiz,
      Fazer uma degustação com cervejas do mesmo estilos, sendo de rótulos diferentes deve ser bem interessante tbm, só acho que depois da 3 terceira, a pessoa pode ter uma certa dificuldade em identificar alguma diferença entre elas.
      Fazer com cervejas de estilos diferentes, a cada cerveja vc consegue identificar as diferenças dos estilos.

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  3. Estou com água na boca. Meu pecado capital agora: INVEJA! Minha sugestão: não olvide a "escola norte-americana". Os yankees alcançaram um nível invejável (assim como no vinho). Estive por lá no começo deste ano e posso atestar: a Three Philosophers, uma quadrupel da Ommegang, está entre as melhores brejas que eu já provei.

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    1. Mestre Eduardo,
      Concordo com vc, os americanos estão se destacando muito em suas cervejas, com criatividade e ousadia. Tenho degustadas algumas brejas de lá e me surpreendo bastante com a evolução deles.
      Nesta noite de degustação, ela não ficou completamente ausente, pois a Super Arrogant Baladin e Stone é uma parceria entre a italiana Baladin e a americana Stone. Por isso que disse que havia um toque da escola americana.

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